Duvidar não é um exercício fácil. É um ato de resistência internamente tão exaustivo –e tão perigoso– quanto atravessar o Atlântico num barco a remo. Escolher duvidar como caminho para alargar nosso estreito espaço de liberdade é uma boa meta para 2012. Só os escravos de espírito têm certezas de concreto armado. Quem anseia pela liberdade, ainda que imperfeita, escolhe tornar-se um colecionador de dúvidas.
Eliane Brum, em 2.jan.2012, na revista "Época"
2.1.12
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